No dia 14 de março comemora-se o Dia Nacional da Poesia e nada melhor do que homenagear um dos maiores poetas brasileiros.
Porém, muitos ainda não sabem que ele foi um grande poeta da Segunda Fase do Modernismo Brasileiro (1930 – 1945), associando sua imagem, na maioria das vezes, exclusivamente à música. Somente a partir da década de 60 Vinicius de Moraes começou a se afastar da Literatura e passou a se dedicar às canções.
Vinicius morreu em 9 de julho de 1980 de edema pulmonar e até hoje lemos e ouvimos suas canções e poesias. Foi um dos escritores e compositores mais populares da cultura brasileira.

Hoje é a vez do 5º ano! Fiquem ligados!
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Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do
papel
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul
Pinto um barco a vela branco navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul

Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
e se a gente quiser ele vai pousar

com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo